As adaptações dos seres vivos e a seleção natural e... Oi!!!
- Bárbara
- 3 de mar. de 2017
- 4 min de leitura
Olá pessoal!!! Eu sou a Bárbara, tenho 11 anos e amo animais. Essa paixão me levou a fazer esse blog sobre animais, aqui contarei um pouquinho do que sei sobre animais. Vamos começar logo!!!
Imagine a seguinte situação: em um ambiente, existe uma espécie de pássaro. Nessa espécie, os indivíduos podem ser de várias cores. Alguns são verdes, enquanto outros são acinzentados e outros marrons. Suponha que, em certas épocas do ano, haja predominância de uma vegetação verde. O pássaro provavelmente o pássaro mais favorecido e fica mais protegido dos predadores é o pássaro verde, mas se a vegetação secar e adquirir uma coloração marrom logicamente o pássaro que irá ter mais chances de sobrevivência será o pássaro marrom.
Imagine agora que ocorra uma alteração ambiental drástica e não haja mais a possibilidade de crescimento de vegetação. Assim, o ambiente adquire uma coloração definitiva, se pensarmos pela camuflagem, somente o pássaro marrom sobreviverá, mas dependendo do que ele se alimenta seria possível que ele não sobreviva, exemplo, se ele se alimenta de insetos que viverem em locais sem plantação como gafanhotos.



O exemplo fictício dos pássaros mostra uma estratégia importante para a sobrevivência de muitas espécies: a camuflagem. Perceba, entretanto, que o sucesso da camuflagem depende do ambiente em que o animal está inserido.
Outras características também colaboram para a sobrevivência de muitos seres vivos: agilidade, resistência, cores que chamam a atenção, presença de veneno, etc. Você consegue identificar quais as principais técnicas de sobrevivência utilizadas pelos animais a seguir?

Onça-Pintada (1,7 a 2,5 m de comprimento)

Jacaré- do-Pantanal (até 3 m de comprimento)

Água-Viva (1 mm a 2 m de diâmetro)
As mudanças ambientais determinam quais indivíduos sobreviverão e quais desaparecerão, ou seja, somente os mais aptos sobrevivem e os menos aptos morrem, podendo ser extintos (mas não é só isso que leva a extinção de alguns animais, ações que prejudicam o meio-ambiente também poe levar a extinção). Esse processo é chamado de seleção natural. Isso acontece porque os indivíduos de uma população não ão idênticos. Existe uma grande variedade de características que estão sujeitas à seleção natural. A reprodução sexuada e as mutações (alterações no material genético) são os principais fatores que atuam no surgimento de novas características.
Muitos cientistas já haviam percebido que as espécies não se mantinham sempre iguais, mas que havia algum tipo de mudança ao longo do tempo. A mais aceita atualmente foi proposta pelo inglês Charles Darwin (1809 - 1882).

Charles Darwin, autor do livro ''A origem das espécies'', publicado em 1859, considerado o ''livro que abalou o mundo'' e que influencia a ciência até hoje

O livro "A Origem das Espécies" escrito por Charles Darwin
Darwin desenvolveu sua teoria sobre a evolução das espécies durante uma expedição realizada em 1831 pelo governo britânico. Nessa viagem, que durou cinco anos, Darwin fazia observações e coletava exemplares de plantas, de animais e de fósseis nos lugares em que desembarcava e fazia estudos do ambiente local.
As observações mais importantes desse naturalista foram feitas nas ilhas Galápagos. Ele notou que várias espécies de pássaros apresentavam pequenas diferenças de uma ilha para a outra. Posteriormente, concluiu que essas diferenças originaram-se principalmente por causa das diferentes adaptações que apresentavam. Aqueles indivíduos que tinham condições de explorar outros tipos de alimentos e ambiente que tiveram maior sucesso na reprodução, ou seja, deixaram mais descendentes.
Ao regressar à Inglaterra, em 1836, Darwin começou a escrever o livro que levou 20 anos para ser publicado. Outro naturalista inglês, Alfred Russel Wallace, compartilhou as ideias de Darwin ao estudar insetos na Amazônia. Em 1858, Darwin e Wallace apresentaram seus trabalhos em conjunto na Inglaterra.
As primeiras explicações sobre a origem das espécies transmitiam a ideia de que as espécies não mudavam com o passar do tempo (conhecida como fixismo). Essa ideia foi defendida por muitas pessoas, incluindo Aristóteles (384 - 322 a.C.).
Jean Baptiste Pierre Antoine de Monet, conhecido como Chevalier de Lamarck (1744 -1829), naturalista francês, também buscou explicar a variedade das espécies em 1809. Em sua teoria, propôs que as espécies se modificavam, de acordo com duas leis principais:
LEI DO USO OU DESUSO - Afirmava que as partes do organismo que fossem usadas com mais frequência e intensidade ficariam mais desenvolvidas e, se não fossem, ficariam atrofiadas ao decorrer do tempo. Assim eram explicadas as diferenças nas estruturas, como pernas, bicos, patas ou utras partes do corpo, entre diversas espécies de animais.
LEI DA TRANSMISSÃO DAS CARACTERÍSTICAS ADQUIRIDAS - Afirmava que as mudanças que aconteciam no organismo, pelo uso ou desuso, seriam transmitidas aos descendentes. Assim, as características desenvolvidas pela necessidade de adaptação ao meio passariam para a próxima geração.

Segundo Lamarck, as girafas ancestrais não tinham pescoço comprido, mas para se alimentarem de folhas de árvores precisavam sempre esticar o pescoço, o que tornou seus pescoços mais longos e essa característica adquirida era transmitida aos descendentes (em torno de 5 m de altura)
A ideia central de teoria de Lamarck era a de os seres vivos se adaptavam ao ambiente e transmitiam essas adaptações aos descendentes. Perceba a diferença com as ideias de Darwin, que comenta a importância do ambiente como fator de seleção das características dos seres vivos.
Além da Ciência, outra forma de explicar a origem do Universo e a evolução dos seres vivos é o criacionismo, que afirma que evolução não consegue explicar adequadamente a complexidade da vida na Terra. Segundo os criacionistas, a evolução dos seres vivos, a história geológica da Terra, a formação do Sistema Solar e a origem do Universo são atribuídas a uma divindade criadora.
Fonte: Positivo On