Áreas críticas
Considerando que a biodiversidade não está igualmente distribuída no planeta, foram identificadas regiões que concentravam mais altos níveis de biodiversidade e onde as ações de conservação seriam mais urgentes. Essas áreas críticas são denominadas hotspots (pontos quentes em inglês).
Existem 34 áreas no mundo consideradas com grande risco de perda de parte se sua biodiversidade.
Para ser considerada como um hotspot da biodiverdidade, a região deve atender a dois critérios: abrigar pelo menos 1.500 espécies de plantas vasculares endêmicas (mais de 0,5% do total mundial) e ter perdido pelo menos 70% de seu hábitat original (o que a determina como particulamente vulnerável).
No Brasil, existem dois hotspots, a Mata Atlântica e o Cerrado
No decorrer dos últimos anos, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) utilizou-se de imagens de satélite, tecnologias na área da informação e sensoriamento remoto para monitorar os desmatamentos na Mata Atlântica, um dos hotspots ambientais do Brasil.
Imagem do satélite CBERS cedida pelo INPE - processada na divisão de geração de imagens em Cachoeira Paulista (SP)
O que pode levar à perda de diversidade?
Sabemos que muitos fatores levam á diminuição do número de exemplares de uma espécie, contribuindo para a sua extinção, o que resulta na perda de diversidade biológica da região. Mas quais são os processos que podem levar a isso?
OS PRINCIPAIS PROCESSOS RESPONSÁVEIS PELA PERDA DE BIODIVERSIDADE SÃO:
- Perda de fragmentação dos hábitats
- Introdução de espécies e doenças exóticas
- Exploração excessiva de espécies de plantas e animais
- Uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento
- Contaminação do solo, da água e da atmosfera por poluentes; e mudanças climáticas
A Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (RENCTAS) produziu em 2001 o primeiro relatório brasileiro sobre o tráfico de animais e até hoje esse é o documento mais completo para analisar a situação dessa atividade criminosa no Brasil. De acordo com esse relatório, o tráfico de animais é a terceira atividade mais lucrativa para os traficantes, perdendo apenas para o tráfico de drogas e de armas. Os dados ainda apontam que, para cada 10 animais capturados, apenas um chega vivo ao seu destino.
Diga não ao tráfico de animais!
Fonte: Positivo On e ASSOCIAÇÃO GUARDIÃ DA ÁGUA. Dísponivel em: <http//www.agua.bio.br/botao_d_P.
htm>. Acesso em: 29 de ago. 2011.