Animais invertebrados I - Poríferos
Nos próximos posts, você aprenderá um pouco mais sobre os animais invertebrados, seus principais grupos e os animais que os representam, além de algumas curiosidades e a importância desses animais para o ambiente e também para outros seres vivos, inclusive seres humanos.
Você já viu uma esponja-do-mar? Esses animais fazem parte do filo dos poríferos, um importante grupo de animais invertebrados. As esponjas podem viver em grandes grupos formando colônias.
Os animais pertencentes a esse grupo são assim chamados por apresentarem diversos poros na superfície do corpo, responsáveis pela entrada de água no seu interior. Esse processo é fundamental para que as esponjas possam se alimentar, uma vez que são organismos filtradores. Para isso, os poríferos apresentam células especializadas flageladas chamadas coanócitos (embora os coanócitos possam se contrair levemente, os poríferos não apresentam sistema nervoso, pois são organismos simples) que auxiliam a circulação da água no interior da esponja, facilitando, assim a absorção de alimento. A digestão dos alimentos ocorre no interior dessas células. Durante esse processo de filtração, a água entra através dos poros espalhados ao longo do corpo e sai pelo ósculo.
Os poríferos são animais simples formados por células bastante independentes entre si, que não formam tecidos verdadeiros nem apresentam órgãos especializados para desempenhar suas funções vitais.
Os poríferos apresentam uma grande capacidade de se regenerar, formando novamente a porção perdida. Com a manutenção de poucas células de uma esponja adulta, já é possível sua regeneração completa.
A reprodução dos poríferos acontece de duas formas, assexuada e sexuada. A reprodução assexuada ocorre normalmente pela formação de um broto, ao longo do corpo da esponja, que se desenvolve e dá origem a nova esponja. Esse tipo de reprodução é conhecido como brotamento.
Reprodução assexuada
Na reprodução sexuada, os gametas masculinos são lançados na água, passam pelos poros e se fundem às células para atingir o óvulo, encontrado no interior da espoja fêmea. Muitas espécies apresentam a formação dos dois tipos de gametas em um mesmo indivíduo (são hermafroditas). A fecundação dá origem a uma larva que se locomove com a ajuda de cílios, depois essa larva se fixa e se desenvolve na esponja adulta.
Reprodução sexuada
As esponjas possuem texturas e rigidez variadas. Seu esqueleto mineral é formado por espículas (de sílica ou carbonato de cálcio) e por fibras de espongina (uma proteína semelhante ao colágeno). Essa combinação confere maior ou menor rigidez à esponja, quanto mais rígido o seu esqueleto maior a concentração de espículas. Esponjas mais flexíveis são formadas principalmente por espongina.
Quando se fala em esponja, a primeira imagem que lembramos é a esponja artificial, usada para lavar louça e também no banho. Aposto que você pensou isso!
Esponja-de-banho de origem animal
Fonte: Positivo On
