Anta
- Bárbara
- 5 de mar. de 2017
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A anta é um animal brasileiro muito, mas muito grande, tem 2 m de comprimento e é considerada o maior mamífero do Brasil!!! É da classe dos mamíferos, família Tapiridae. Seu estado de conservação é vulnerável, pesa mais de 300 Kg, se alimenta de frutas, tem uma pequena tromba, é marrom, sua gestação dura mais 400 dias, ou seja, mais de um ano e dá a luz à apenas 1 filhote por gestação.
O nome científico da anta é Tapirus terrestris. A palavra Tapirus é uma designação dada pelos povos indígenas tupis. A palavra terrestris, que designa a espécie, refere-se ao seu hábitat.
Em outras situações, os nomes científicos podem diferenciar detalhes das espécies de um mesmo gênero, ou ainda, os nomes científicos lembram os nomes comuns.
A anta é o único gênero da família Tapiridae da ordem Perissodactyla. Habita o continente americano e o Sudeste Asiático, sendo conhecidos popularmente por anta ou tapir. São os maiores mamíferos dos Neotrópicos.
A anta é listada como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, mas seu estado de conservação varia ao longo de sua distribuição geográfica sendo crítica na Argentina, nos llanos da Colômbia e regiões da Mata Atlântica brasileira. Desapareceu no limite sul de sua distribuição geográfica, da Caatinga e das regiões próximas aos Andes. É ameaçada principalmente pela caça predatória (por ter um ciclo reprodutivo muito lento) e conversão de seu habitat em campos cultivados. Apesar disso, ainda ocorre em muitas unidades de conservação e em zoológicos.
A anta-brasileira, um grande mamífero não-ruminante e frugívoro, é o último elemento da megafauna na Amazônia e constitui-se em um importante dispersor de sementes. Isso se deve principalmente porque a anta defeca na água, o que faz com que o padrão de dispersão também seja único. Nesse contexto, ela é um animal especialmente importante na manutenção das florestas de palmeiras na América do Sul, principalmente dos buritizais na Amazônia e Cerrado.
É um animal tipicamente crepuscular e solitário, sendo visto aos pares quando no período de estro das fêmeas e em unidades familiares (sem machos adultos) quando estão com filhotes. Em ambientes perturbados pelo homem, pode se tornar estritamente noturna. É capaz de nadar muito bem, inclusive em rios amplos, como o rio Amazonas.Quando anda de forma lenta, sua postura é característica, com a cabeça abaixada, mas quando corre a mantém levantada.
Frequentemente convive com outros animais frugívoros, como a queixada (Tayassu pecari), o caititu (Pecari tajacu) e o veado-mateiro (Mazama americana), mas não necessariamente se alimentam dos mesmos frutos. Na Colômbia, convive com outra espécie do gênero Tapirus, o tapir-centro-americano (Tapirus bairdii).
Seus predadores são grandes felinos como a onça-pintada (Panthera onca) e a onça-parda (Puma concolor), que predam principalmente os filhotes. Foi constatada a presença de ectoparasitas, como carrapatos do gênero Amblyomma, que são bastante comuns no Neotrópico e inúmeras espécies de nemátodos.
Seu filhote é marrom-escuro com listras marrom-claras, para se misturar com as partes claras e escuras da florestas.

Anta (2 m de comprimento)
Fonte: Wikipédia e Positivo On